https://youtu.be/0A2PdEbI0uA
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
A importância das instituições da sociedade , dos Conselhos, do FNE, da Uncme, como instrumento de controle dos atos e decisões do Estado bem como das ações da sociedade.
A importância
das instituições da sociedade, dos Conselhos, do FNE, da Uncme, como
instrumento de controle dos atos e decisões do Estado bem como das ações da
sociedade.
Esse
controle que muitos chamam de social, controle social, mas que é melhor
chamarmos de controle democrático para melhor expressar o movimento que está no
fundamento da formação desses órgãos colegiados: a regulação, pelos cidadãos,
do Estado e de instituições da sociedade com vistas à ampliação da democracia.
Nesse
sentido, necessário realçar a Lei do PNE que previu e determinou que isso
ocorresse.
O artigo 5°
da Lei nº 13.005/2014 previu que a execução do Plano Nacional de Educação (PNE)
e o cumprimento de suas metas devam ser objeto de monitoramento contínuo e de
avaliações periódicas, realizados pelo Fórum Nacional de Educação (FNE),
Ministério da Educação; Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão
de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; e Conselho Nacional de
Educação. Esse mesmo artigo atribuiu ao INEP a missão de publicar estudos para
aferir a evolução do cumprimento das metas, a cada dois anos, ao longo do
período de vigência do Plano,
Então a
realização do webnário contribui para o cumprimento das atribuições legais estabelecidas
na Lei e para o fortalecimento do controle democrático pelos cidadãos.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Monitoramento da evolução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
A realização do webnário concorre
para o cumprimento das atribuições legais estabelecidas no artigo 5° da Lei nº 13.005/2014, que prevê que
a execução do Plano Nacional de Educação (PNE) e o cumprimento de suas metas
devam ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas,
realizados pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), Ministério da Educação;
Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e
Esporte do Senado Federal; e Conselho Nacional de Educação. Esse mesmo artigo
atribuiu ao INEP a missão de publicar estudos para aferir a evolução do
cumprimento das metas, a cada dois anos, ao longo do período de vigência do
Plano, com informações organizadas por ente federado e consolidadas em âmbito
nacional.
O Fórum Nacional de Educação realiza o webnário Monitorando o Plano Nacional de Educação: onde estamos? em parceria com a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação e a Diretoria de Estudos Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nos dias 01 a 04 de dezembro de 2020, das 9h às 12h
quinta-feira, 9 de julho de 2020
E viva os profissionais de áudio visual!
https://youtu.be/8QkvgdE9G70
domingo, 5 de julho de 2020
Relatório do 3º ciclo de monitoramento das metas do Plano Nacional de Educação – 2020.
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/07/02/havera-impacto-em-todas-as-areas-da-educacao-nacional-diz-pesquisador-do-inep-sobre-crise-gerada-pelo-coronavirus.ghtml
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/07/02/relatorio-do-inep-aponta-retrocessos-e-descumprimentos-de-metas-do-plano-nacional-de-educacao.ghtml
https://domtotal.com/noticia/1457527/2020/07/educacao-no-governo-bolsonaro-nao-avanca-e-falha-em-cumprir-metas/
https://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticias/ver/3424
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/07/03/interna_politica,869003/especialistas-concordam-com-bolsonaro-sobre-situacao-horrivel-da-edu.shtml
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/07/02/educacao-basica-evoluiu-mas-precisa-de-mais-investimento-avalia-claudia-costin
https://odocumento.com.br/pandemia-vai-afetar-todas-as-areas-da-educacao-no-pais-diz-inep/
https://odocumento.com.br/desigualdades-e-baixo-aprendizado-sao-os-maiores-desafios-na-educacao/
https://www.jmais.com.br/pandemia-vai-afetar-todas-as-areas-da-educacao-no-pais-diz-inep/
https://www.causaoperaria.org.br/educacao-esta-horrivel-pela-politica-golpista/
https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/07/2020/pandemia-vai-afetar-todas-as-areas-da-educacao-no-brasil-diz-inep
https://diariodocomercio.com.br/dc-mais/nivel-de-aprendizado-na-educacao-publica-e-preocupante/
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/07/gasto-federal-em-educacao-cai-desde-2016-e-pressiona-estados-e-municipios.shtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwa
https://jornalbomdia.com.br/noticia/39455/educacao-relatorio-indica-retrocessos-no-cumprimento-de-metas-do-plano-nacional
http://fnpe.com.br/relatorio-do-3o-ciclo-de-monitoramento-das-metas-do-plano-nacional-de-educacao-pne/
domingo, 14 de junho de 2020
Conversando no fórum com Ana Paula, Adriana, Ursulina e Raquel sobre Educação como prática da liberdade.
A escolha deste parágrafo, que faz parte da 5ª fase de elaboração e de execução prática do Método, foi motivada pela posição estratégica que a formação de professores assume no contexto da metodologia, especialmente em função das palavras escolhidas para definir a tarefa: alto senso de responsabilidade; nova atitude; converter-se ; deformação; antidiálogo.
Ainda que Freire tenha substituído a expressão "formação de professores" por "preparação dos quadros de coordenadores" para escapar das marcas das práticas unidirecionais comuns à docência, mas a favor de um método ativo, dialogal, participante; ele deixa evidenciada a centralidade do tipo de postura necessária a quem se decide por esta profissão - atitude dialogal.
De fato, Freire o tempo todo em suas produções nos convida a refletir nossa condição, nessa relação comum unidirecional. Ele nos leva a perceber, nessa relação de diálogo em que o próprio texto é tecido, tamanha é a nossa responsabilidade nessa relação que se quer, horizontal. Somos convidados, a num ato de humildade cotidiano, perceber no outro seu potencial e dar protagonismo a ele. Isso é emancipar. Nessa direção, nos coloca na condição de sujeitos com, e não mais para, outros sujeitos. Ele nos chama à liberdade de perceber nosso contexto e em, percebendo-o, passamos à condição de sujeitos para sua transformação. E a partir dessa percepção, dá-nos a compreensão da dimensão do nosso potencial (e responsabilidade) em, por meio de nossa ação educativa, mediar a liberdade com outros sujeitos, nessa relação dialogal.
[AE] A dificuldade está na criação mesma dessa atitude dialogal em relação ao cotidiano da escola e da sala de aula, na qual a condição de "sujeitos com outros sujeitos" seja uma perspectiva compartilhada. Uma vez que as dificuldades inerentes ao aprendizado puramente técnico e de procedimento não seria o grande obstáculo.
Contudo, acrescento mais uma dificuldade, que não seria obstáculo.
Como criar uma nova atitude sem vivenciar as novas atitudes(dialogais) requeridas à docência?
Penso que criar as condições para que o diálogo se estabeleça consiste em um pré-requisito à substituição das práticas unidirecionais. Trata-se de criar as condições e de vivenciar metodologias que promovam o diálogo em sala de aula e na escola como um todo. Formação de professores sem esta dimensão fica "verborrágica", nas palavras de Feire. Tal como disse a Adriana, aqui e um pouco mais embaixo: "Estamos pregando Freire, Zabala, Piaget, Vygotsky... e estamos assumindo uma postura tradicional, unilateral e com discurso imposto." Interessante o verbo que ela escolheu: "pregando"!
Sem a vivência de formas dialogais de organizar o trabalho pedagógico na formação de professores, quando e como os docentes irão promover a atitude dialogal? Sozinho? Em sua sala de aula?
Se a escola possuir uma cultura democrática, se a escola possuir espaços e tempos para que o diálogo ocorra, tal como um projeto político pedagógico construído coletivamente e com bases dialogais, sorte para esse docente, que irá vivenciar os referenciais freireanos na formação continuada e em serviço.
Do contrário, mais repetição, pregação, fragmentação, práticas unidirecionais, antidiálogo e deformação.
Concordo plenamente. Fomos forjados numa cultura de práticas antidialogais, unilaterais, tradicionais e via discurso imposto. Passamos e ainda estamos passando por processos de transição e não é fácil abandonar a zona de conforto. Até porque, para nos colocarmos na posição de diálogo é preciso estabelecer a relação horizontal de que tanto Paulo Freire fala. E quase sempre estamos querendo nos colocar numa posição de superioridade. Tantos egos envolvidos...Tanta dificuldade de nos reconhecermos frágeis e ainda, aprendizes, ante aos nossos alunos. Quanto medo ainda existe do conflito. Precisamos ler muito ainda, Freire e outros autores, para perceber que nosso potencial está em reconhecer potencial nos outros e junto com eles nos fortalecer. Há tanto a aprender... Estamos em processo!
Os modelos formativos que temos no geral se contradizem, ainda estamos engessados em sistemas, prazos limitados, regras que limitam e o nosso mestrado por estar dentro desse sistema segue estas regras que nos impõe uma prática de pesquisa e planejamento que pouco nos permitem o conhecimento dos sujeitos com quem trabalharemos, das suas reais necessidades, sonhos e desejos, menos ainda de considerar tudo isso na construção de nossos produtos. E agora, com a pandemia, as distâncias aumentam, os poucos contatos que poderíamos ter serão virtuais.
Abraço!
Este parágrafo também teve para mim um grande significado. Desde o princípio da minha formação e atuação profissional, as questões referentes a formação de professores me inquietam, vejo no cotidiano das escolas como os professores tendem a repetir na docência as experiências que viveram como alunos. E ainda vivemos nas instituições de ensino básico mas também nas de ensino superior, a formação de pessoas e profissionais sendo feitas nos moldes da educação que Freire chama de bancária. E como é difícil até para nós, que estamos aqui debatendo essa nova postura, esse novo comportamento, do diálogo, da participação, da emancipação, de uma educação libertadora, agirmos coerentemente com o que pregamos e nos constituirmos como o "exemplo que arrasta" e que pode efetivamente corporificar uma educação libertadora. Como disse a Adriana, neste fórum, precisamos nos vigiar constantemente.
A formação de professores é central para qualquer proposta pedagógica. A formação de professores, seja inicial ou continuada, é estratégica a qualquer mudança no campo educacional, seja no âmbito do projeto político-pedagógico quanto em uma rede de ensino. Então como estamos realçando os termos de uma postura, de uma disposição introjetada, de um habitus docente, concordamos que não pode nem deve ser discursiva, verborrágica; ela pode ser pensada nos termos de práxis, em prática pensada, em prática consciente.
Daí, ressalto que o diálogo não pode ser circunscrito à apenas uma prescrição, uma indicação, uma defesa de sua importância, mas deve ser vivenciado no cotidiano como um valor - em uma formação inicial ou continuada.
Penso que sem a dimensão prática, do saber fazer, do fazer saber, não avançamos à essa postura dialogal que deve sustentar a educação como prática de liberdade. E, que parece que concordamos, tão rara em nossas escolas.
Cada espaço de diálogo tem dimensões diferentes de alcance que estão carregando conteúdos de formação do aluno.
Achei salutar você diferenciar um diálogo de apenas prescrição de um diálogo da prática do dia a dia. Particularmente, tenho dificuldade de enxergar o diálogo na sua práxix, pois ele está inserido num mundo de ideologias e posicionamentos. Diálogo a partir do meu pensamento e das minhas idéias. Que pressupostos de dialogos vamos construir? Apenas da escuta atenta ou de um diálogo propositivo e inteventivo. Desculpem se estou um pouco descrente, vejo muito no campo filosófico, ainda estou com dificuldade de visualizar este diálogo no campo da prática.
Enfatizo que importa a forma como o processo é organizado.
Se valorizamos o diálogo, precisamos cuidar de possibilitar a livre manifestação e a convergência de ideias a respeito das questões propostas, em sala de aula ou na escola.
Para a organização de processos participativos são requeridos também recursos técnicos específicos. Trata-se de saberes práticos que possibilitam as interações participativas, tais como: a organização do ambiente, o desenho da metodologia e a preparação para a mediação de processos dialógicos de qualidade. Ou seja, há saberes técnicos, saberes específicos para desenho e desenvolvimento de processos participativos que precisam ser observados para o estabelecimento do diálogo na escola e na sala de aula.
No fundo, nos reencontramos com a gestão democrática da educação, não é mesmo?