A poderosa citação do Prof. Cláudio, ao final da aula e após o impacto de Ilha das Flores (isso porque é sempre impactante assistir Ilha das Flores), provocou uma reflexão sobre Liberdade para quem ficou até a conclusão da aula. Que liberdade? A liberdade no capitalismo? Aquela do trabalhador livre para vender sua força de trabalho, totalmente despossuído de seus instrumentos de trabalhos e alienado do produto de trabalho? Enfim, me trouxe a lembrança do final do capítulo 6 de "Perspectivas Sociológicas":
Quaisquer que sejam nossas possibilidades de liberdade, elas não se poderão concretizar se continuarmos a pressupor que o “mundo aprovado” da sociedade seja o único que existe. A sociedade nos oferece cavernas quentes, razoavelmente confortáveis, onde podemos nos aconchegar a outros homens, batendo os tambores que encobrem os uivos das hienas na escuridão. “Êxtase” é o ato de sair da caverna, sozinho, e contemplar a noite. (BERGER, P. L.1986, p. 166)
A poderosa citação do Prof. Cláudio, ao final da aula e após o impacto de Ilha das Flores (isso porque é sempre impactante assistir Ilha das Flores), provocou uma reflexão sobre Liberdade para quem ficou até a conclusão da aula.
ResponderExcluirQue liberdade?
A liberdade no capitalismo?
Aquela do trabalhador livre para vender sua força de trabalho, totalmente despossuído de seus instrumentos de trabalhos e alienado do produto de trabalho?
Enfim, me trouxe a lembrança do final do capítulo 6 de "Perspectivas Sociológicas":
Quaisquer que sejam nossas possibilidades de liberdade, elas não se poderão concretizar se continuarmos a pressupor que o “mundo aprovado” da sociedade seja o único que existe. A sociedade nos oferece cavernas quentes, razoavelmente confortáveis, onde podemos nos aconchegar a outros homens, batendo os tambores que encobrem os uivos das hienas na escuridão.
“Êxtase” é o ato de sair da caverna, sozinho, e contemplar a noite.
(BERGER, P. L.1986, p. 166)